Ana Gouveia, Diretora de Sistemas de Gestão e Cibersegurança da IP Telecom, deu voz à mudança ao integrar o painel “Women in Tech: Diversidade e Inclusão no Canal de IT”, durante o evento Channel ON, em Lisboa.
Com uma visão inspiradora sobre a importância da representatividade e da equidade no setor tecnológico, a sua intervenção destacou-se pela autenticidade e pelo apelo à ação concreta.
Promovido pelo jornal IT Channel, o Channel ON é um evento de referência que reúne os principais intervenientes do ecossistema tecnológico. A edição de 2025, realizada no passado dia 5 de junho, apresentou um programa abrangente de conferências e workshops, com foco nas tendências emergentes e nos desafios que marcam o presente e o futuro da área.
Entre os momentos mais marcantes, o painel Women in Tech destacou-se pela sua força emocional e relevância social, trazendo para o centro da discussão temas estruturais como a igualdade de oportunidades, a representatividade feminina e as barreiras ainda existentes para as mulheres em tecnologia.
Ana Gouveia partilhou o palco com Patrícia David (Evonic), Olívia Pinto (HP) e Ana Silva (Kaspersky), num diálogo centrado na construção de ambientes mais inclusivos e colaborativos. Para a responsável da IP Telecom, a diversidade deve ser encarada como uma mais-valia organizacional: “A diferença não está na competência, porque a capacidade não vem do género. O que muda é, muitas vezes, a forma como encaramos os desafios e como comunicamos soluções. E é aí que a diversidade traz valor.”
Sublinhando o papel das organizações no desenvolvimento de trajetórias mais inclusivas, defendeu ainda a importância de dar visibilidade a mulheres em diferentes níveis hierárquicos: “É preciso que existam mulheres com visibilidade e voz dentro das empresas. Quando temos modelos femininos, sejam ou não líderes formais, criamos condições para que outras mulheres se projetem e acreditem no seu caminho.”
Num registo mais pessoal e inspirador, Ana Gouveia partilhou também um conselho dirigido à sua versão mais jovem, um apelo à definição de limites e prioridades ao longo da carreira: “Aprender a dizer não. Um ‘não’ pode ser, muitas vezes, um ‘sim’ a nós próprias. Temos de saber onde devemos investir o nosso esforço e foco.”
A participação da IP Telecom neste painel reforça o seu compromisso com um setor mais justo, representativo e centrado nas pessoas. Uma aposta clara na diversidade como motor de inovação e sustentabilidade organizacional.