Atlantic CAM vê reforçado o financiamento comunitário

Telecomunicações e Infraestruturas
  • Fotografia alusiva do financiamento do Atlantic CAM
  • Fotografia alusiva do financiamento do Atlantic CAM: fotografia 2

A Infraestruturas de Portugal (IP)  recebeu hoje a comunicação do reforço do apoio comunitário ao Projeto Atlantic CAM em mais 14,27 milhões de euros através do Programa CEF2 Digital da União Europeia. O apoio agora concedido reforça a verba de 40,5 milhões de euros aprovada em dezembro de 2023 na anterior call do programa CEF Digital, pelo que o total do financiamento comunitário ascenderá aos 54,8 milhões de euros.

O projeto Atlantic CAM corresponde a  um investimento de 154,4 milhões de euros, com um cofinanciamento por fundos comunitários que agora atinge os 35,5 %, sendo o restante financiado através do Orçamento de Estado.

Este projeto encontra-se já em execução com base no contrato celebrado com a empresa francesa ASN Alcatel Submarine Networks, líder mundial no lançamento e manutenção de cabos submarinos, decorrendo neste momento os levantamentos marítimos e demais atividades prévias indispensáveis ao início da fabricação dos componentes.

O sistema Atlantic CAM terá 3 812 km de extensão total e será constituído por um sistema em anel com seis pares de fibra ótica, com capacidade total estimada de pelo menos 150 Tbps que compara com os 300 Gbps do atual CAM (incremento x 500).

O Atlantic CAM integrará também uma componente inovadora SMART (Sensor Monitoring And Reliable Telecomunications), para deteção sísmica, monitorização climática e ambiental e transmissão de dados para fins científicos, para o que conta com a colaboração do IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Este sistema, que contribuirá de forma decisiva para o posicionamento de Portugal como um hub de interligação e amarração de cabos submarinos da Europa, visa assegurar as condições para garantir uma resposta adequada aos desafios das ligações digitais nos próximos 30 anos entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, para além de permitir aumentar a resiliência dessas regiões do ponto de vista económico e social, através de um melhor acesso, mais económico e com capacidade e desempenho muito elevados a redes mundiais de conectividade digital.

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